Para constar, mais 2 pra conta.: esta semana começaram a aparecer sangue-sugas e um outro bichinho que parece uma minhoca de uns 2 cm... mas tem uma carapaça... hmm... parece um tatu bola comprido... ta dificil né?
É só deixar qualquer coisa meio úmida no chão. Quando levantar, lá estão eles, de 4 a 5. Eeew
Vou tentar pesquisar na internet o nome dessa coisinha. Se não achar, tiro uma 3x4 de um e peço ajuda na identificação.
domingo, 3 de outubro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Lixo e mudança de rotina
Hoje vamos falar sobre o lixo. Sim, aquela coisa que você joga numa latinha ou cestinho e magicamente ela some da sua vida for-e-ver.
Engraçado como quando estamos cercados por comodidades nem sequer percebemos... mas fique sem uma delas por um tempinho que seja e já ficamos "mancos", a rotina se altera e ficamos lá sem saber o que fazer (tá, eu fico hehehe).
Pois esta experiência com a chácara é exatamente isso. Quase um No Limite, sem o milhão de reais no final (ou eram 500 mil?). Cada dia você se dá conta que vai ter que mudar todo o processo anterior, porque o que funcionava até então ou não existe ou ainda não chegou lá. Yey, terreno fértil pra criatividade e improviso.
Voltando ao lixeiro então. A parte que eu já conhecia, fiz muito bem. Comprei sacolas pretas, um cestão e great, estamos a salvo! Até a hora que aquilo encheu... certo... tirar e jogar onde?
Perguntei para um vizinho sobre os horarios do caminhão. "Ahn... ele vem pegar o lixo que não é lixo uma vez por mês". WAH? Que raios eu faço com isso tudo, vou entulhando num canto?
Então eu descobri uma coisa que se chama compostagem. Diz a lenda que as pessoas pegam o lixo organico e transformam em adubo. Como eu ainda não tenho a pedra filosofal da roça, continuei em desespero.
A minha idéia então foi empacotar tudo, colocar no carro e colocar em algum lixo de Curitiba. Funcionou por um tempo, mas o sindico do prédio da minha mãe começou a me olhar de cara feia e o porta malas ficou com um cheirinho meio ruim.
Não desisti e fui perguntar para outros vizinhos (a chácara tem saida para duas ruas). Na rua de baixo, parece que ele passa UMA vez por semana, todo sábado de manhã!! Pulei de alegria (viu como os padrões se alteram?) e feliz da vida levei tooodos meus sacos pretos e restos de obra pro portão. Para não ter problema, ainda coloquei quase no meio da rua para ele perceber que tinha coisa nova por ali, e fui passear com meu filho um pouco pela estrada afoooora.
No meio do passeio não é que vi o caminhão passando em direção a chacara mesmo? Que alegria! Acenamos com a cabeça, seguido de um quase inaudivel "bão?" (parece que é o cumprimento dos nativos) e seguimos nosso passeio procurando esquilos nas árvores.
Dez minutos depois, o caminhão passou de volta, indo embora. Olhei curiosa para a traseira aberta do veículo, e não consegui ver o colchão velho que deixei para eles levarem lá dentro. Bom, pode ser que esteja beeem la na frente e não de pra ver mesmo, mas fiquei com aquela pulguinha (figura de linguagem neste caso) atrás da orelha.
Cheguei de volta em casa, e lá estavam meus 5 sacos de 30 litros no mesmo exato lugar, acomodados confortavelmente sobre o colchão rasgado. Como a chacara fica no final da rua, eles não devem ter percebido por não estar acostumados e deixaram tudo lá mesmo.... foi pro carro novamente =\
Isso foi a uns 2 meses atras... tentei novamente esta semana... acordei cedinho e coloquei meu lixinho de novo agora bem no meio da rua. Perguntei pra velhota da casa da frente, que horas ele passava - "Ah, ele passa aqui sim!!" - "Que HORAS?", - "Ah.. entre as 10 e 11 horas". Se ela não estivesse lá eu colocava na frente da casa dela.
Depois do almoco passei para conferir e adivinha? Lá estavam os sacos, intactos.
Semana que vem eu armo uma emboscada pra eles. Me escondo no mato por uma hora, mas que eles vão levar meu lixo isso eles vão. Nem que eu tenha que jogar dentro do caminhão.
Nesse meio tempo vou pesquisar sobre a compostagem =D
Engraçado como quando estamos cercados por comodidades nem sequer percebemos... mas fique sem uma delas por um tempinho que seja e já ficamos "mancos", a rotina se altera e ficamos lá sem saber o que fazer (tá, eu fico hehehe).
Pois esta experiência com a chácara é exatamente isso. Quase um No Limite, sem o milhão de reais no final (ou eram 500 mil?). Cada dia você se dá conta que vai ter que mudar todo o processo anterior, porque o que funcionava até então ou não existe ou ainda não chegou lá. Yey, terreno fértil pra criatividade e improviso.
Voltando ao lixeiro então. A parte que eu já conhecia, fiz muito bem. Comprei sacolas pretas, um cestão e great, estamos a salvo! Até a hora que aquilo encheu... certo... tirar e jogar onde?
Perguntei para um vizinho sobre os horarios do caminhão. "Ahn... ele vem pegar o lixo que não é lixo uma vez por mês". WAH? Que raios eu faço com isso tudo, vou entulhando num canto?
Então eu descobri uma coisa que se chama compostagem. Diz a lenda que as pessoas pegam o lixo organico e transformam em adubo. Como eu ainda não tenho a pedra filosofal da roça, continuei em desespero.
A minha idéia então foi empacotar tudo, colocar no carro e colocar em algum lixo de Curitiba. Funcionou por um tempo, mas o sindico do prédio da minha mãe começou a me olhar de cara feia e o porta malas ficou com um cheirinho meio ruim.
Não desisti e fui perguntar para outros vizinhos (a chácara tem saida para duas ruas). Na rua de baixo, parece que ele passa UMA vez por semana, todo sábado de manhã!! Pulei de alegria (viu como os padrões se alteram?) e feliz da vida levei tooodos meus sacos pretos e restos de obra pro portão. Para não ter problema, ainda coloquei quase no meio da rua para ele perceber que tinha coisa nova por ali, e fui passear com meu filho um pouco pela estrada afoooora.
No meio do passeio não é que vi o caminhão passando em direção a chacara mesmo? Que alegria! Acenamos com a cabeça, seguido de um quase inaudivel "bão?" (parece que é o cumprimento dos nativos) e seguimos nosso passeio procurando esquilos nas árvores.
Dez minutos depois, o caminhão passou de volta, indo embora. Olhei curiosa para a traseira aberta do veículo, e não consegui ver o colchão velho que deixei para eles levarem lá dentro. Bom, pode ser que esteja beeem la na frente e não de pra ver mesmo, mas fiquei com aquela pulguinha (figura de linguagem neste caso) atrás da orelha.
Cheguei de volta em casa, e lá estavam meus 5 sacos de 30 litros no mesmo exato lugar, acomodados confortavelmente sobre o colchão rasgado. Como a chacara fica no final da rua, eles não devem ter percebido por não estar acostumados e deixaram tudo lá mesmo.... foi pro carro novamente =\
Isso foi a uns 2 meses atras... tentei novamente esta semana... acordei cedinho e coloquei meu lixinho de novo agora bem no meio da rua. Perguntei pra velhota da casa da frente, que horas ele passava - "Ah, ele passa aqui sim!!" - "Que HORAS?", - "Ah.. entre as 10 e 11 horas". Se ela não estivesse lá eu colocava na frente da casa dela.
Depois do almoco passei para conferir e adivinha? Lá estavam os sacos, intactos.
Semana que vem eu armo uma emboscada pra eles. Me escondo no mato por uma hora, mas que eles vão levar meu lixo isso eles vão. Nem que eu tenha que jogar dentro do caminhão.
Nesse meio tempo vou pesquisar sobre a compostagem =D
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Resposta ao post "Como faço uma ben-di-...."
Dani, eu ia colocar um comentário apenas, mas hei! eu tenho poderes para criar um post novo, então voila.
Tudo se explica pela autogenese. Elas nascem à hora e de onde querem! Nunca ouviu a historia do Joaozinho que nasceu um pe de milho no nariz dele pq ele aspirou um grao? Ou então o russo que cultivava um pinheiro no pulmão?
Pois bem, pra essas sementinhas é mais facil plantar primeiro num pote mesmo pra criar a mudinha e dp plantar na terra. Por "pote" entenda-se qualquer coisa que possa conter uma camada de pedrinhas no fundo, uma de areia e depois terra. Ah, não esquecer uns furinhos embaixo pra agua escorrer. Geralmente eu uso ou galão de tinta (pros maiores tipo a palmeira que eu peguei emprestada compulsoriamente do vizinho), ou então aquelas garrafas de agua de 5 litros.
Mas atenção porque fazer coisinhas crescerem pode ser extremamente perigoso! Hoje, por exemplo, cortei minha boca enquando cavava um buraco pra plantar alguma coisa que nem sei mais o que era. Tava usando aquele treco que não sei o nome, que tem duas pas e parece uma ... uma.... tesoura?... ahn bem, aquele treco de abrir buraco no chão. Nem eu sei como fiz isso.
Ah, última safety-dica: cuidado com vespas. Minha primeira ferroada de vespa foi quando eu tava cuidando da minha mudinha de ipê. A segunda também.
Tudo se explica pela autogenese. Elas nascem à hora e de onde querem! Nunca ouviu a historia do Joaozinho que nasceu um pe de milho no nariz dele pq ele aspirou um grao? Ou então o russo que cultivava um pinheiro no pulmão?
Pois bem, pra essas sementinhas é mais facil plantar primeiro num pote mesmo pra criar a mudinha e dp plantar na terra. Por "pote" entenda-se qualquer coisa que possa conter uma camada de pedrinhas no fundo, uma de areia e depois terra. Ah, não esquecer uns furinhos embaixo pra agua escorrer. Geralmente eu uso ou galão de tinta (pros maiores tipo a palmeira que eu peguei emprestada compulsoriamente do vizinho), ou então aquelas garrafas de agua de 5 litros.
Mas atenção porque fazer coisinhas crescerem pode ser extremamente perigoso! Hoje, por exemplo, cortei minha boca enquando cavava um buraco pra plantar alguma coisa que nem sei mais o que era. Tava usando aquele treco que não sei o nome, que tem duas pas e parece uma ... uma.... tesoura?... ahn bem, aquele treco de abrir buraco no chão. Nem eu sei como fiz isso.
Ah, última safety-dica: cuidado com vespas. Minha primeira ferroada de vespa foi quando eu tava cuidando da minha mudinha de ipê. A segunda também.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Como que eu faço pra uma ben-di-ta planta crescer?!?!?
Quais são os igredientes necessários para se plantar qualquer planta?
Me corrijam se eu estiver errada: terra, semente e água. Não era isso que sempre aprendíamos na escola?
Pois então, na chácara, como se pode imaginar tem bastaaaante terra e água.
Aliás, impressionante a capacidade de reter água que aquela terra tem. Mas de qualquer maneira, lama acho que ainda conta.
Pois então, lá fomos eu e o meu querido noivo a plantar.
A espécie de sorte era um pé de mexerica(é isso mesmo, mimosa pra mim, uma pessoa do interiorrr, é nome de vaca).
As sementes vieram das mexericas que fomos comendo durante toooodo o caminho da cidade até a chácara.
Com isso garantimos bastante sementes.
Chegando lá, pegamos a pá para fazer o buraco...
"Primeiro eu" eu disse.
Segurei firmente a pá, botei uma pose de quem sabia o que estava fazendo, e a finquei no chão!
2 centímetros.
Uma sonora gargalhada do meu noivo ecoa no ar. O que somente me serviu como motivador para tentar de novo. Lógico.
Novamente botei minha pose, concentrei minhas forças agora com um motivador a mais e pah no chão!
3 centímetros e lugar errado.
A gargalhada se intensifica...
grrrr mais uma vez... Força! Vai lá!
De volta os 2 centímetros. hunf.
Tá.
Após o meu noivo ter feito um buraco superficial, porém com mais de 2cm de profundidade, peguei as sementinhas e as joguei na terra. Joguei até as cascas para servirem de adubo. Tá bom, admito que isso foi desculpa. hehe Não acho que uma terra que cresça tanto mato precise de mais adubo, mas precisava dar um jeito naquelas cascas.
E, pronto! Meu noivo me perguntou, "só isso? tem certeza?". Eu respondi: "Lógico! Não é só jogar as sementes e esperar o milagre da vida acontecer?"
Isso faz algumas semanas já e ainda estou esperando.
Bom... vou continuar esperando. Quem sabe as sementes mudam de ideia.
Poxa...quando era criança eu conseguia fazer uma semente de feijão nascer em um copo de plástico!... e de um algodão!
Eu era boa.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Os carçudo
Adoro aprender palavras novas, e incrivel como as vezes na cidade ao lado abre-se todo um leque novo de vocábulos!
Como toda mãe de criança pequena, decidi alugar pro aniversário de meu filho a dupla pula-pula e piscina (?) de bolinhas.
Pedimos para o senhor de um restaurante próximo, que aluga essas coisas, levar lá em casa. Como ele é de Contenda, ficaria mais barato do que pedir para alguém de Curitiba levar e montar la.
Pois bem, 9 horas da madrugada de domingo ele chegou la como prometido, e enquanto ele montava, ficamos de prosa com aquele senhor de chapeu de Indiana Jones.
Incrivel como essas pessoas tem historias interessantes. Nos contou que possui um jogo de 7 pula-pulas e piscinas de bolinhas (hu hu suei nessa concordância agora) e que aluga todos aos finais de semana. "Bla bla bla ..." (nesta hora entrei numa subrotina calculando o income do Indiana e nâo prestei atenção ao resto. Contando 100 reais que ele cobra, isso dá uns bons $2800 ao final do mês. Not bad at all. Ok voltando a thread inicial) "bla bla bla mas não vale a pena porque não tenho ferias bla bla bla mas tenho que sustentar 7 filhos." Começo a acreditar nessa história que 7 é conta de mentiroso.
A um certo ponto a conversa evoluiu para quando ele tinha um negócio em Contenda (o restaurante dele é na estrada hoje) mas que teve que fechar por causa dos "Carçudo". Ah meu Deus. Não captei, mas ele impiedosamente continuou, mesmo com meu riso nem um pouco disfarçado diante de sua desgraça. "Porrrque os carrrçudo entra na loja da gente tudo em bando e leva tudo mesmo, tinha que ficarrrr de zóio".
Ora, vejam só, os carçudo nada mais eram que aqueles maloqueiros de bairro que usam roupas de mano. Sabe de uma coisa, acho que gostei mais de carçudo mesmo!
Ps: Empenhando-me para fazer posts menores e mais telegráficos! Até agora fail total, porque meu poder de concisão é péssimo e minhas mãos tem esse hábito de seguir tudo que eu cérebro devaneia.... mas tentando!
Como toda mãe de criança pequena, decidi alugar pro aniversário de meu filho a dupla pula-pula e piscina (?) de bolinhas.
Pedimos para o senhor de um restaurante próximo, que aluga essas coisas, levar lá em casa. Como ele é de Contenda, ficaria mais barato do que pedir para alguém de Curitiba levar e montar la.
Pois bem, 9 horas da madrugada de domingo ele chegou la como prometido, e enquanto ele montava, ficamos de prosa com aquele senhor de chapeu de Indiana Jones.
Incrivel como essas pessoas tem historias interessantes. Nos contou que possui um jogo de 7 pula-pulas e piscinas de bolinhas (hu hu suei nessa concordância agora) e que aluga todos aos finais de semana. "Bla bla bla ..." (nesta hora entrei numa subrotina calculando o income do Indiana e nâo prestei atenção ao resto. Contando 100 reais que ele cobra, isso dá uns bons $2800 ao final do mês. Not bad at all. Ok voltando a thread inicial) "bla bla bla mas não vale a pena porque não tenho ferias bla bla bla mas tenho que sustentar 7 filhos." Começo a acreditar nessa história que 7 é conta de mentiroso.
A um certo ponto a conversa evoluiu para quando ele tinha um negócio em Contenda (o restaurante dele é na estrada hoje) mas que teve que fechar por causa dos "Carçudo". Ah meu Deus. Não captei, mas ele impiedosamente continuou, mesmo com meu riso nem um pouco disfarçado diante de sua desgraça. "Porrrque os carrrçudo entra na loja da gente tudo em bando e leva tudo mesmo, tinha que ficarrrr de zóio".
Ora, vejam só, os carçudo nada mais eram que aqueles maloqueiros de bairro que usam roupas de mano. Sabe de uma coisa, acho que gostei mais de carçudo mesmo!
Ps: Empenhando-me para fazer posts menores e mais telegráficos! Até agora fail total, porque meu poder de concisão é péssimo e minhas mãos tem esse hábito de seguir tudo que eu cérebro devaneia.... mas tentando!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Manda entregar 2...
-- Podemos fazer seus móveis em até X vezes para fechar negócio.
-- Ótimo! Negócio fechado então.
-- Por favor, o casal pode me acompanhar até a minha mesa para que possamos acertar os detalhes finais...
...
-- Ok, qual é o endereço de entrega? ( com expressão de "fiz a venda do dia", autêntico sorriso de orelha a orelha)
-- ...
Eu e meu noivo nos olhamos ansiosamente e o vendedor ali... ainda com o sorriso autêntico.
A gente se atropela tentando começar a resposta:
-- ... hum... então...
-- é... pois é....
-- assim... é...
A gente se entre olha com cara de: "e agora José?"
Meu noivo bravamente começa:
-- Nossa casa é em uma chácara... eee... a rua não tem nome.
A parte do 'autêntico' some do sorriso do vendedor, e só fica o sorriso, agora levemente forçado.
-- Ah, não tem problema. Pode ser um ponto de referência, o vendedor responde.
Deixo escapar uma risadinha ao pensar em dar uma sequência de eucaliptos como referência. "Olha, o senhor segue pela BR e depois do KM 100 pega o primeiro retorno. Na primeira saída depois desse retorno siga
adiante por mais uns 15KM, até ver uma sequência de 20 Eucaliptos. Tem que ser 20, se for menos o senhor não chegou ainda.
Se for mais eu não sei onde o senhor está e muito menos esse seu GPS do seu telefone vai saber. Lá só GPS do Exército.
Depois dos 20 Eucaliptos o senhor vira a direita até um pinheiro Araucária que aparenta ter 30 anos. Ah, eh um pinheiro
fêmea tá? Por acaso o senhor conhece botânica? Bom.. espero que sim..."
Poxa como é que se dá um ponto de referência no meio do mato?
Enfim, após receber uma olhada do meu noivo lendo meu pensamento eu, tentando me redimir, digo...
-- Sabe o que é, nossa chácara é um pouco afastada... fica na Colônia Malhada.
Instantâneamente o sorriso do vendedor passou a ser autêntico de novo. Mas por alguma razão, não tava mas expressando "fiz a venda do dia". Era algo mais forte.
Nisso meu noivo já tá balançando a cabeça, olhando pra baixo e fazendo sinal de 'não, nããao, nããoo'. E com uma pontinha sim de riso no canto da boca que eu vi.
É... depois disso o vendedor sugeriu que no dia da entrega a gente vê como a gente faz.
Quem sabe até lá a rua já tem nome...( não sei a quem eu estou tentando enganar aqui)
E assim deixamos a loja, com o vendedor sorrindo até nós sairmos da loja...Vendedor simpático esse.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Manda entregar?
Ainda não nos mudamos definitavamente para a chácara.
A principal razão é porque a casa não esta nem perto de estar pronta, então eu tenho adiado o quanto eu posso para tentar fazer o máximo de coisas possíveis antes de levar a mala e a tigela de sucrilhos pra lá.
Nesta útlima "pernada" conseguimos fazer a área de serviço, pintura interna e mais uns cacarecos que estavam por fazer. Desta vez, fiquei responsável para comprar os materiais e organizar a obra.
Bom, para tal fui eu lá no Balarotti escolher/comprar o que precisava. Azulejos, argamassa, forro de pvc... o que mais falta aí moço? ah, lógico, rejunte! eu sabia desde o principio. Aquele cinza ali que é para não ficar encardido no chão, por favor. O que? Pastilha de vidro precisa de argamassa diferente? Bom se você diz, adiciona ai então (os pedreiros nunca usaram a tal massa especial pra pastilha, ta lá em casa encostada).
Pois bem, meia hora fazendo cálculos e mais cálculos sobre o quanto ia precisar de cada coisa e o pedido foi fechado. "Qual endereço para entrega?" Me pergunta ele com a maior tranquilidade.
Suspense.... mãos geladas, um nó no estômago. Olhei para o teto pensativa, para o chão, para o teto novamente. Meu filho impaciente puxando meu braço para ver as banheiras (vamos na piscina mamãe!).
Cluelessness! Caramba, nunca havia pensado que não tinha endereço. Nunca antes fiquei sem um número, nome ou qualquer coisa que pudesse me localizar num mapa (além de coordenadas de GPS). O bailão do Alemão acho que não ia ser um ponto de referência aceito no sistema de vendas da loja, muito menos o bosque de Araucárias.
*Aviso isto vai ficar longo*
Liguei pro Paulo - "Diz pra eles usarem o mesmo endereço da última entrega." Isso tinha sido em 2009, e foi combinado um local na estrada onde fomos buscar o caminhão pra levar até a chácara. Aliviada, informei o vendedor sobre a situação.
Vendedor - "Não tem endereço?", incrédulo
Eu - "Não, é uma chácara"
Vendedor - "Mas não tem nome de rua, número?", mais incrédulo ainda
Comecei a pensar em qual seria a outra definição de endereço possível - "Não moço, não tem. É uma chácara, tem uma estrada de terra e casas, mas não tem nome de rua nem número. E mesmo que tenha você não vai achar porque não tem placas."
Vendedor pensativo - "Mas não tem endereço?", risadinha nervosa/cínica
Neste momento imaginei o que passou pela cabeça dele. Meu último atendimento do dia, to quase saindo e me aparece essa maluca sem endereço para entrega. Vou ter que pedir excessão para a gerente, falar com pessoas da logística e ainda assim pode ser que a carga se perca. Devia ter ficado no setor de chuveiros.
Meu filho começa a me puxar pelo braço, cansado e manhoso: Veeem mamãe, veeeeem. - Já vou filho, vai ali nas campainhas com o vovô.
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10
Incrédulo, o vendedor começou a me interrogar para ver se a minha memória e sanidade voltavam a tona e eu milagrosamente iria lembrar do endereço.
"Ok, Araucária... qual o bairro?"
"Riozinho do lado"
Nesse momento se ele pudesse soltava um LOL muito grande. Me fez confirmar uma vez mais o nome do bairro.
"Rio-zi-nho do la-do", repeti pausadamente caso meu português estivesse com muito sotaque.
"Ok... " procurando na drop down de bairros da cidade... "hmmm... tem Ribeiraozinho, mas riozinho do lado (risos contidos) não tem." Devolve para mim uma cara de interrogação.
"Olha", digo eu, "porque você não tira o pedido antigo e usa aquele como referência?, Deve ter alguma coisa lá que te ajude".
"Mas você tem certeza que já comprou aqui e mandou entregar la? Olha, aqui tem um outro endereço no teu cpf que é aqui em Curitiba mesmo"
Mentecapto. Se eu quisesse entregar na casa da minha mãe já teria falado a meia hora atras.
"Não moço, o que a gente comprou foi pra chácara mesmo, tenho certeza absoluta", disse eu.
Ligo pro Paulo de novo: "Olha ele não ta achando o endereço, fala aqui com ele" passei o telefone praquela anta.
Ele desliga o telefone com a mesma mensagem, de procurar o endereco de entrega anterior. Por algum milagre ele resolve ir consultar os pedidos antigos.
Infelizmente o sistema mudou do ano passado para agora, e só aceita endereços para entrega de acordo com a lista telefônica. "Parar na estrada na frente do posto tal" como estava no último pedido não era mais aceito como endereço válido.
Ele volta desesperançoso da impressora matricial e fica pensando por um minuto. Juro que se ele me perguntasse de nao tinha endereço mesmo outra vez eu atacava ele com as amostras de azulejo em cima da mesa.
Como consolo, expliquei novamente o processo que iriamos fazer, de buscar o motorista na estrada. Expliquei passo a passo. Lá foi ele procurar novamente no sistema um ponto de referencia da cidade para o motorista.
"Centro?"
"Não", disse eu.
"Hmmm... que outro bairro então?"
Putz, pensei eu. Não conheco nenhum bairro lá a não ser o centro. "Ta poe centro mesmo"
"Rua?"
Achei mais facil pedir pra ele me mostrar as opcões. Tinha uma la que fazia referencia a estrada, "Escolhe isso ai mesmo".
"Numero?"
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10
"Mamãe, to com fome!!!!!" Comecando a chorar. (Nesse momento pensei até onde minha paciência poderia ir.)
Bom, em resumo, ele finalmente foi falar com a gerente que liberou a entrega sem endereco especifico. Colocou qualquer coisa la, e no abençoado campo de Observações, colocou como a entrega deveria ser feita.
Por esta razão achamos mais facil encomendar a pizza e ir buscar na cidade. Pelo menos ela chega morna.
A principal razão é porque a casa não esta nem perto de estar pronta, então eu tenho adiado o quanto eu posso para tentar fazer o máximo de coisas possíveis antes de levar a mala e a tigela de sucrilhos pra lá.
Nesta útlima "pernada" conseguimos fazer a área de serviço, pintura interna e mais uns cacarecos que estavam por fazer. Desta vez, fiquei responsável para comprar os materiais e organizar a obra.
Bom, para tal fui eu lá no Balarotti escolher/comprar o que precisava. Azulejos, argamassa, forro de pvc... o que mais falta aí moço? ah, lógico, rejunte! eu sabia desde o principio. Aquele cinza ali que é para não ficar encardido no chão, por favor. O que? Pastilha de vidro precisa de argamassa diferente? Bom se você diz, adiciona ai então (os pedreiros nunca usaram a tal massa especial pra pastilha, ta lá em casa encostada).
Pois bem, meia hora fazendo cálculos e mais cálculos sobre o quanto ia precisar de cada coisa e o pedido foi fechado. "Qual endereço para entrega?" Me pergunta ele com a maior tranquilidade.
Suspense.... mãos geladas, um nó no estômago. Olhei para o teto pensativa, para o chão, para o teto novamente. Meu filho impaciente puxando meu braço para ver as banheiras (vamos na piscina mamãe!).
Cluelessness! Caramba, nunca havia pensado que não tinha endereço. Nunca antes fiquei sem um número, nome ou qualquer coisa que pudesse me localizar num mapa (além de coordenadas de GPS). O bailão do Alemão acho que não ia ser um ponto de referência aceito no sistema de vendas da loja, muito menos o bosque de Araucárias.
*Aviso isto vai ficar longo*
Liguei pro Paulo - "Diz pra eles usarem o mesmo endereço da última entrega." Isso tinha sido em 2009, e foi combinado um local na estrada onde fomos buscar o caminhão pra levar até a chácara. Aliviada, informei o vendedor sobre a situação.
Vendedor - "Não tem endereço?", incrédulo
Eu - "Não, é uma chácara"
Vendedor - "Mas não tem nome de rua, número?", mais incrédulo ainda
Comecei a pensar em qual seria a outra definição de endereço possível - "Não moço, não tem. É uma chácara, tem uma estrada de terra e casas, mas não tem nome de rua nem número. E mesmo que tenha você não vai achar porque não tem placas."
Vendedor pensativo - "Mas não tem endereço?", risadinha nervosa/cínica
Neste momento imaginei o que passou pela cabeça dele. Meu último atendimento do dia, to quase saindo e me aparece essa maluca sem endereço para entrega. Vou ter que pedir excessão para a gerente, falar com pessoas da logística e ainda assim pode ser que a carga se perca. Devia ter ficado no setor de chuveiros.
Meu filho começa a me puxar pelo braço, cansado e manhoso: Veeem mamãe, veeeeem. - Já vou filho, vai ali nas campainhas com o vovô.
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10
Incrédulo, o vendedor começou a me interrogar para ver se a minha memória e sanidade voltavam a tona e eu milagrosamente iria lembrar do endereço.
"Ok, Araucária... qual o bairro?"
"Riozinho do lado"
Nesse momento se ele pudesse soltava um LOL muito grande. Me fez confirmar uma vez mais o nome do bairro.
"Rio-zi-nho do la-do", repeti pausadamente caso meu português estivesse com muito sotaque.
"Ok... " procurando na drop down de bairros da cidade... "hmmm... tem Ribeiraozinho, mas riozinho do lado (risos contidos) não tem." Devolve para mim uma cara de interrogação.
"Olha", digo eu, "porque você não tira o pedido antigo e usa aquele como referência?, Deve ter alguma coisa lá que te ajude".
"Mas você tem certeza que já comprou aqui e mandou entregar la? Olha, aqui tem um outro endereço no teu cpf que é aqui em Curitiba mesmo"
Mentecapto. Se eu quisesse entregar na casa da minha mãe já teria falado a meia hora atras.
"Não moço, o que a gente comprou foi pra chácara mesmo, tenho certeza absoluta", disse eu.
Ligo pro Paulo de novo: "Olha ele não ta achando o endereço, fala aqui com ele" passei o telefone praquela anta.
Ele desliga o telefone com a mesma mensagem, de procurar o endereco de entrega anterior. Por algum milagre ele resolve ir consultar os pedidos antigos.
Infelizmente o sistema mudou do ano passado para agora, e só aceita endereços para entrega de acordo com a lista telefônica. "Parar na estrada na frente do posto tal" como estava no último pedido não era mais aceito como endereço válido.
Ele volta desesperançoso da impressora matricial e fica pensando por um minuto. Juro que se ele me perguntasse de nao tinha endereço mesmo outra vez eu atacava ele com as amostras de azulejo em cima da mesa.
Como consolo, expliquei novamente o processo que iriamos fazer, de buscar o motorista na estrada. Expliquei passo a passo. Lá foi ele procurar novamente no sistema um ponto de referencia da cidade para o motorista.
"Centro?"
"Não", disse eu.
"Hmmm... que outro bairro então?"
Putz, pensei eu. Não conheco nenhum bairro lá a não ser o centro. "Ta poe centro mesmo"
"Rua?"
Achei mais facil pedir pra ele me mostrar as opcões. Tinha uma la que fazia referencia a estrada, "Escolhe isso ai mesmo".
"Numero?"
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10
"Mamãe, to com fome!!!!!" Comecando a chorar. (Nesse momento pensei até onde minha paciência poderia ir.)
Bom, em resumo, ele finalmente foi falar com a gerente que liberou a entrega sem endereco especifico. Colocou qualquer coisa la, e no abençoado campo de Observações, colocou como a entrega deveria ser feita.
Por esta razão achamos mais facil encomendar a pizza e ir buscar na cidade. Pelo menos ela chega morna.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Quac faz eco?
Desde criança alimentaram a minha curiosidade sobre eco... ecoo..coo... ooo... me dizendo que o único som no mundo que não tinha eco era o quac de um pato. Como pode isso? Pois eis que tive a chance de provar...
Quando se vai morar em uma chácara você descobre que a história de água encanada em "100% dos lares brasileiros" é balela. Não é porque minha casa está no meio do mato que ela deixa de ser um lar poxa.
Como não tem água encanada chegando até lá, tivemos que fazer um poço no terreno, para puxar a água das entranhas da Terra para o meu chuveiro quentinho. E não, isso não é ilegal.
E agora que tenho um poço na chácara, não é que surge um pato?
Um pato oportunista que aparece sempre na hora das refeições. Quer saber a hora? Veja se o pato tá vindo. Ele gosta de ter 5 refeições por dia, então dá pra ter uma boa ideia da hora.
Bom... um poço e um pato é como faca e queijo.
Interessante como ninguém ao meu redor percebeu isso quando o pato chegou.
Precisava verificar se aquela história do quac era verdade ou seria mais uma do grupo de histórias como a do papai noel, coelhinho da páscoa,mega-sena, etc.
Então, qual foi a minha ideia?? (caso você ainda não tenha se dado conta)
"Vamos sacudir/girar/chacoalhar o pato dentro do poço até ele fazer quac para ver se não tem eco mesmo! Uhuuu era a chance que esperei por toda a minha vida!!"
Tá tudo bem, não é para tanto, mas vamos admitir que a história de um quac desafiar as leis da física e se recusar a fazer eco é muito, muiiiito interessante. Se o quac pode desafiar eu também posso! Primeira lei que me recuso a obedecer: a da gravidade.
Enfim, lá fui eu em direção ao pato puxando alguém que pudesse fazer o serviço sujo.
Porém, para minha surpresa, esse alguém entrou em choque quando entendeu o que eu queria que fosse feito com o pato e como ativista em nome dos animaizinhos indefesos não quis concluir o trabalho. Ficou com dó do bichinho. Talvez tenha razão...
Eee... é isso... Para a minha decepção e de muita gente que eu sei, fiquei sem saber se o quac faz eco. Por que é que eu não fiz o trabalho sujo? Procure um pato que faz 5 refeições por dia para ver o tamanho do bicho. Eu disse no começo que só tinha tido a chance...
Quando se vai morar em uma chácara você descobre que a história de água encanada em "100% dos lares brasileiros" é balela. Não é porque minha casa está no meio do mato que ela deixa de ser um lar poxa.
Como não tem água encanada chegando até lá, tivemos que fazer um poço no terreno, para puxar a água das entranhas da Terra para o meu chuveiro quentinho. E não, isso não é ilegal.
E agora que tenho um poço na chácara, não é que surge um pato?
Um pato oportunista que aparece sempre na hora das refeições. Quer saber a hora? Veja se o pato tá vindo. Ele gosta de ter 5 refeições por dia, então dá pra ter uma boa ideia da hora.
Bom... um poço e um pato é como faca e queijo.
Interessante como ninguém ao meu redor percebeu isso quando o pato chegou.
Precisava verificar se aquela história do quac era verdade ou seria mais uma do grupo de histórias como a do papai noel, coelhinho da páscoa,mega-sena, etc.
Então, qual foi a minha ideia?? (caso você ainda não tenha se dado conta)
"Vamos sacudir/girar/chacoalhar o pato dentro do poço até ele fazer quac para ver se não tem eco mesmo! Uhuuu era a chance que esperei por toda a minha vida!!"
Tá tudo bem, não é para tanto, mas vamos admitir que a história de um quac desafiar as leis da física e se recusar a fazer eco é muito, muiiiito interessante. Se o quac pode desafiar eu também posso! Primeira lei que me recuso a obedecer: a da gravidade.
Enfim, lá fui eu em direção ao pato puxando alguém que pudesse fazer o serviço sujo.
Porém, para minha surpresa, esse alguém entrou em choque quando entendeu o que eu queria que fosse feito com o pato e como ativista em nome dos animaizinhos indefesos não quis concluir o trabalho. Ficou com dó do bichinho. Talvez tenha razão...
Eee... é isso... Para a minha decepção e de muita gente que eu sei, fiquei sem saber se o quac faz eco. Por que é que eu não fiz o trabalho sujo? Procure um pato que faz 5 refeições por dia para ver o tamanho do bicho. Eu disse no começo que só tinha tido a chance...
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
As 7 pragas de Araucária
Sim, é um castigo, uma punição.
Não sei bem ainda porque, mas cada uma tem sua fase específica, imprimindo dor e sofrimento aos pobres moradores deste retiro campestre.
Pois bem, em ordem cronológica dos fatos:
Mosquitos
Impressionate como eles gostam do meu sangue. Fica ainda mais interessante porque tenho alergia e cada mordida vira um calombo.
Pulgas
Aaaaaaaaah, pulguinhas. Um belo dia acordei achando que estava de meias pretas. I was not.
Ratos
De longe, a praga mais duradoura até agora. Sneaky little creatures!
Você não os ve, mas sabe que eles estão lá pelas mordidinhas em todos os pacotes de coisas e pela sujeirada que eles deixam.
Causo rápido: uma noite eu fazendo sopinha, começo ouvir o fogão fazendo um barulho estranhos de batidinhas. Abro o forno e nada, abro aquela tampinha mais debaixo do fogão e lá está o malditinho. Entrei em pânico. Não poderia deixar ele ali, o que ele estava pensando? Aquele era o MEU fogão, e ele tinha que sair de lá por bem ou por mal. Como eu não conhecia nenhum meio de tirar ele de lá por bem (não eu não ia pedir por favor e arriscar tomar uma mordida no nariz), minha melhor idéia instantanea foi ligar o forno. E liguei. E fiquei la sadicamente esperando, enquanto mexia minha sopinha para não queimar no fundo da panela.
Comecei a ouvir batidinhas e arranhadas cada vez mais frequentes, e um cheiro de pelo queimado muito muito nojento começou a exalar do forno. Resolvi sair da cozinha e esperar uns 10 minutos pra retirar o resto de carvão que estivesse la... voltei, a cozinha tinha uma atmosfera tétrica. Cheiro de morte, comecei a me sentir mal por ter feito ele morrer agonizando. Olhei pra sopa, e não consegui comer... aquele cheiro enjoativo me deu nojo da sopa.
Sentindo-me extremamente culpada, pensei em todas as formas mais humanas (?) que poderia ter usado para espantar ele dali, como um cabo de vassoura ou algo do genero, ao inves de ser tão cruel. Paciência, agora já foi. Vamos nos livrar do corpo.
Com extremo cuidado, apaguei o fogão e fui lentamente abrindo a tampa do forninho... o cheiro piorou muito... finalmente abri e... cade????? cade o maldito??? Toda a minha culpa se foi instantaneamente pelo mesmo buraquinho de 1 cm pelo qual ele escapou.
Depois disso, nunca mais usei o forno
Aranhas
Aranhas são assustadoras. Não tenho nojo, mas medo.
Ali voce pode encontrar aranhas de todos os modelos. Pequenas, grandes, peludas, peladas.
O que mais me assusta é que não é facil se livrar delas. Imagine a cena: chinelo na mão, você encarando o inseto, ele pronto para pular na sua jugular (hmm ta, menos, isto não é crepúsculo). Eu não me arrisco, definitivamente.
Estes dias uma apareceu na pia, certa que iria usar a cuba de piscina olimpica. Fiquei contados 15 minutos olhando pra ela tentando ver como iria matar aquele bicho.
Arrisquei o chinelo, nem cheguei perto ela deu um pulo e foi pro outro lado da cuba. Hmmm, not gonna work.
Tentei jogar agua, na esperança que ela sumisse pelo ralo, mas ela nem se mexeu (era daquelas grandonas). Na verdade se mexeu e foi pra baixo de um prato se abrigar.
Pensei pensei pensei. Eureka!! Corri para o banheiro, voltei cheia de coragem, coloquei uma luva amarela e tirei o prato de cima da dona aranha. E com gosto apertei o botão da lata, fazendo o inseto se afogar em espuma de barbear Brutt.
Algumas dessas pragas a gente tem que conviver com elas, outras dá pra dar um jeito. Os ratos, tivemos que colocar tudo em potes plasticos e nunca deixar nenhum pãozinho em cima da mesa. O Paulo comprou um aparelho que faz um barulho "ultrassonico" para espantá-los, mas acho que ninguém avisou os ratos disso. Um que outro ainda assombra a casa.
Com as pulgas, os cachorros foram definitivamente para o jardim e tomaram sua dose de remédio antipulgas. Lavamos tudo que era possível ser lavado, e hoje em dia não tem mais nenhuma lá
Mosquitos e aranhas são mais complicados. Tem que tomar cuidado com os sapatos e roupas por causa das aranhas, e com os mosquitos o negócio é repelente quanto ta pior a situação. Fechar as janelas antes de escurecer ajuda também. Ah, a raquete eletrocutadora de mosquito made in china não funciona tão bem mas é um ótimo exercício.
O titulo do post menciona 7 pragas, mas eu realmente espero que não passe de uma "referência biblica".
Não sei bem ainda porque, mas cada uma tem sua fase específica, imprimindo dor e sofrimento aos pobres moradores deste retiro campestre.
Pois bem, em ordem cronológica dos fatos:
Mosquitos
Impressionate como eles gostam do meu sangue. Fica ainda mais interessante porque tenho alergia e cada mordida vira um calombo.
Pulgas
Aaaaaaaaah, pulguinhas. Um belo dia acordei achando que estava de meias pretas. I was not.
Ratos
De longe, a praga mais duradoura até agora. Sneaky little creatures!
Você não os ve, mas sabe que eles estão lá pelas mordidinhas em todos os pacotes de coisas e pela sujeirada que eles deixam.
Causo rápido: uma noite eu fazendo sopinha, começo ouvir o fogão fazendo um barulho estranhos de batidinhas. Abro o forno e nada, abro aquela tampinha mais debaixo do fogão e lá está o malditinho. Entrei em pânico. Não poderia deixar ele ali, o que ele estava pensando? Aquele era o MEU fogão, e ele tinha que sair de lá por bem ou por mal. Como eu não conhecia nenhum meio de tirar ele de lá por bem (não eu não ia pedir por favor e arriscar tomar uma mordida no nariz), minha melhor idéia instantanea foi ligar o forno. E liguei. E fiquei la sadicamente esperando, enquanto mexia minha sopinha para não queimar no fundo da panela.
Comecei a ouvir batidinhas e arranhadas cada vez mais frequentes, e um cheiro de pelo queimado muito muito nojento começou a exalar do forno. Resolvi sair da cozinha e esperar uns 10 minutos pra retirar o resto de carvão que estivesse la... voltei, a cozinha tinha uma atmosfera tétrica. Cheiro de morte, comecei a me sentir mal por ter feito ele morrer agonizando. Olhei pra sopa, e não consegui comer... aquele cheiro enjoativo me deu nojo da sopa.
Sentindo-me extremamente culpada, pensei em todas as formas mais humanas (?) que poderia ter usado para espantar ele dali, como um cabo de vassoura ou algo do genero, ao inves de ser tão cruel. Paciência, agora já foi. Vamos nos livrar do corpo.
Com extremo cuidado, apaguei o fogão e fui lentamente abrindo a tampa do forninho... o cheiro piorou muito... finalmente abri e... cade????? cade o maldito??? Toda a minha culpa se foi instantaneamente pelo mesmo buraquinho de 1 cm pelo qual ele escapou.
Depois disso, nunca mais usei o forno
Aranhas
Aranhas são assustadoras. Não tenho nojo, mas medo.
Ali voce pode encontrar aranhas de todos os modelos. Pequenas, grandes, peludas, peladas.
O que mais me assusta é que não é facil se livrar delas. Imagine a cena: chinelo na mão, você encarando o inseto, ele pronto para pular na sua jugular (hmm ta, menos, isto não é crepúsculo). Eu não me arrisco, definitivamente.
Estes dias uma apareceu na pia, certa que iria usar a cuba de piscina olimpica. Fiquei contados 15 minutos olhando pra ela tentando ver como iria matar aquele bicho.
Arrisquei o chinelo, nem cheguei perto ela deu um pulo e foi pro outro lado da cuba. Hmmm, not gonna work.
Tentei jogar agua, na esperança que ela sumisse pelo ralo, mas ela nem se mexeu (era daquelas grandonas). Na verdade se mexeu e foi pra baixo de um prato se abrigar.
Pensei pensei pensei. Eureka!! Corri para o banheiro, voltei cheia de coragem, coloquei uma luva amarela e tirei o prato de cima da dona aranha. E com gosto apertei o botão da lata, fazendo o inseto se afogar em espuma de barbear Brutt.
Algumas dessas pragas a gente tem que conviver com elas, outras dá pra dar um jeito. Os ratos, tivemos que colocar tudo em potes plasticos e nunca deixar nenhum pãozinho em cima da mesa. O Paulo comprou um aparelho que faz um barulho "ultrassonico" para espantá-los, mas acho que ninguém avisou os ratos disso. Um que outro ainda assombra a casa.
Com as pulgas, os cachorros foram definitivamente para o jardim e tomaram sua dose de remédio antipulgas. Lavamos tudo que era possível ser lavado, e hoje em dia não tem mais nenhuma lá
Mosquitos e aranhas são mais complicados. Tem que tomar cuidado com os sapatos e roupas por causa das aranhas, e com os mosquitos o negócio é repelente quanto ta pior a situação. Fechar as janelas antes de escurecer ajuda também. Ah, a raquete eletrocutadora de mosquito made in china não funciona tão bem mas é um ótimo exercício.
O titulo do post menciona 7 pragas, mas eu realmente espero que não passe de uma "referência biblica".
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
E fez se a lama
Ok, 40km depois, voce chegou até aqui, parabéns!
Agora a pergunta é... que raio é aqui??
Bom, este espaço é pra registrar nossas (minhas e da minha soul sister Dani) desventuras de moradoras de chácara.
Mas você deve estar se perguntando o que tem de tão especial em morar no meio do mato?
Minha resposta (e provavelmente da Dani tb) seria - Porcaria nenhuma!!! Estamos embarcando nessa situação por uma necessidade do momento, não por convicções ecológicas ou o escambau.
E aí esta o tchan da coisa: 2 pessoas totalmente urbanas, tentando se adaptar as distancias e as situações novas, e quem sabe até gostar, no final =)
Aviso: não espere nada muito sério não. Pra isso já existe Globo Rural e Caminhos do Campo. E tenho dito.
Agora a pergunta é... que raio é aqui??
Bom, este espaço é pra registrar nossas (minhas e da minha soul sister Dani) desventuras de moradoras de chácara.
Mas você deve estar se perguntando o que tem de tão especial em morar no meio do mato?
Minha resposta (e provavelmente da Dani tb) seria - Porcaria nenhuma!!! Estamos embarcando nessa situação por uma necessidade do momento, não por convicções ecológicas ou o escambau.
E aí esta o tchan da coisa: 2 pessoas totalmente urbanas, tentando se adaptar as distancias e as situações novas, e quem sabe até gostar, no final =)
Aviso: não espere nada muito sério não. Pra isso já existe Globo Rural e Caminhos do Campo. E tenho dito.
Assinar:
Postagens (Atom)